quarta-feira, 7 de março de 2018

Por que as mulheres “desapareceram” dos cursos de computação?





Na década de 1970, cerca de 70% dos alunos do curso de Ciências da Computação, no IME, eram mulheres; hoje, 15%

Nos últimos cinco anos, apenas 9% dos alunos formados no curso de Ciências de Computação do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP em São Carlos eram mulheres; no Bacharelado em Sistemas de Informação, foram 10% e em Engenharia de Computação, 6%.

Uma pesquisa realizada pela Microsoft mostrou que as mulheres tendem a se considerar menos aptas para as carreiras de exatas conforme crescem. 
As razões, segundo a pesquisa, são: ausência de modelos femininos na área, falta de confiança na equidade entre homens e mulheres para exatas e a ausência de contato com cálculo e programação antes da faculdade.

Um estudo realizado na Southeastern Louisiana University, nos Estados Unidos, buscou investigar por que o número de estudantes mulheres em ciências da computação da universidade tinha diminuído. 
A conclusão do estudo, que pode ser encontrado no Journal of Computing Sciences in Colleges, mostra que as meninas são menos estimuladas às carreiras de tecnologia.




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