segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Os pastores, os necessitados e os indiferentes


Um dia destes acordo de madrugada  sem sono e ligo a TV.

Vejo um pastor, um fazedor de milagres, a falar. Com todo o poder a ele conferido, aperta a mão de pessoas humildes para curá-las e livrá-las do “mal”...

Meio adormecido ousei concluir que quanto maior a carência, maior a necessidade, mais os profetas aparecem. Quanto maior a ignorância, mais os ‘salvadores’ prosperam.

Tem sido assim na religião e na política.

Profetas e políticos enriquecem, fiéis e partidários esperançosos permanecem na miséria.

Enquanto isto, uma elite ausente faz que nada vê. (São tantos os problemas deste país que  a manipulação do povo pela fé, é o menor deles).

Tetos caem e continuarão caindo.

O tempo passa e a vida nos “condomínios” continua como se todos os eventos não fossem interagir no futuro. (Lá fora é outro mundo, eu não tenho nada com isto!).

Sei que tudo isto faz parte do processo de desenvolvimento.

A ignorância não durará para sempre.

Através da Educação, os fiéis se tornarão mais descrentes e os partidários mais apartidários, e esses “pregadores da salvação” não mais conseguirão (com tanta facilidade) comprar casas em Miami... 

Quanta energia e esforço coletivo perdido. 

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Eu, você, Einstein e o cheque especial ecológico


“A explosão da bomba atômica é a menor das 3 explosões que marcarão o futuro da humanidade”. Esta frase, dita por Einstein para Abbé Pierre, um sacerdote católico francês serve para refletirmos sobre como devemos agir com relação ao “consumo” e ao uso da informação.

Segundo Einstein, “a segunda explosão será a demográfica, a explosão da vida. Nada poderá pará-la. Os progressos da medicina reduzirão a mortalidade infantil muito mais depressa do que vai diminuir a natalidade. Vamos ver explodir algumas partes da Terra. E o equilíbrio do planeta vai ser comprometido”.

Finalmente, “a terceira, a explosão do conhecimento. Instantaneamente, todas as noticias serão conhecidas. Os pobres vão começar a sofrer por sofrerem. Um dirigente que conseguir por a mão sobre os meios de informação será capaz por meio de qualquer noticia falsa, fazer erguer mil milhões de humanos contra outros mil milhões."

Terça-feira, 23 de Setembro de 2008 foi o "dia da superação", o "earth overshoot day" do ano. A data em que a população humana esgotou os recursos produzidos em um ano pela camada viva que envolve a Terra - a biosfera ou ecosfera. Desde então, estamos além do que o planeta nos oferece - sua biocapacidade. Traduzindo, estamos NEGATIVOS NO CHEQUE ESPECIAL ECOLÓGICO: estamos consumindo mais do que a Terra é capaz de produzir. COMPROVADAMENTE.

Um relatório emitido recentemente pela WWF e Global Footprint Network mostra que daqui a 50 anos a humanidade vai precisar de 2 vezes mais do que nosso planeta pode fornecer.

Hoje, o planeta leva 1,3 anos para “produzir” o que foi “consumido” em 1 ano, “ecologicamente” falando. Este comportamento levará ao término dos ativos ecológicos do planeta, a sangria dos recursos do planeta, como florestas, oceanos e terra agricuturável, afetando perigosamente a econômica.

Alguns países já consomem muito mais do que podem produzir “ecologicamente”  falando. Veja quantos planetas seriam necessários se o padrão de consumo, de todas as pessoas da Terra, fosse como a dos países abaixo:

Estados Unidos: 5,4 Planetas Terra

Canadá:               4,2 Planetas Terra

Inglaterra:             3,1 Planetas Terra

Em 1971, o ecologista Paul R. Ehrlich, publicou o best-seller "La Bombe P". Nele, denunciou a "proliferação humana", que compara a um "câncer": "carros demais, fábricas demais, detergentes demais, pesticidas demais... óxido de carbono demais. A causa é sempre a mesma: gente demais na Terra".

Felizmente, a taxa de crescimento populacional reduziu dramaticamente dos anos 70 para cá, mas, não resolveu o “X” da questão.

O relatório, Perspectivas do Meio Ambiente para 2030, publicado em 2008 pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) é assustador:  aquecimento de 1,7 a 2,4 graus centígrados em 2050. Seca, tempestades, inundações, destruição das infraestruturas. Empobrecimento dos  ecossistemas. O crescimento do "estresse hídrico" para 3 bilhões de pessoas - uma água mal distribuída e maior poluição do ar.

Especialistas da OCDE afirmaram: "A população não representa um problema em si. As pressões exercidas sobre os recursos naturais e o meio ambiente não vêm do número de habitantes, mas de seus hábitos de consumo".

Qual a saída? O que cada um de nós pode fazer?

Usar a 3ª bomba de Einstein, “O poder da informação”, para o “bem” do Planeta.

Só assim evitaremos a violência como meio de resolução de conflitos.

Só assim evitaremos o consumo irresponsável causado por uma população excessiva.

Precisamos fazer nossa parte: Consumo e Informação responsáveis.

MUDAR É POSSÍVEL !

Coragem!

domingo, 11 de janeiro de 2009

Redução da idade penal


O assunto é complexo e polemico, mas precisa ser tratado. Não fazer nada ou manter a situação atual não é aceitável.

A pobreza, a falta de empregos, a concentração urbana, a baixa qualidade de vida, a falta de perspectivas, a sensação de impunidade e a falta de confiança na liderança dos políticos deste País são, provavelmente, os maiores alavancadores da criminalidade.

Conseguiremos esperar o País crescer economica e politicamente para propiciar uma melhor distribuição de renda e então sentirmos uma redução no número de crimes praticados por menores? Conseguiremos esperar que nossos políticos e líderes expressem seus valores em ações voltadas para a melhoria da qualidade de vida da população e não só deles ou dos seus grupos de interesse? Podemos esperar até que a educação e valores transmitidos pelos pais se tornem tão sólidos que os menores não sejam seduzidos pelas promessas de facilidades do mundo do crime?

A resposta é não. Precisamos acelerar o processo.

Infelizmente, estamos num estágio de desenvolvimento coletivo tão rudimentar que as diferenças entre liberdade e licença, entre “o certo” e “o errado”, entre o legal e o ilegal precisam ser “estimuladas”.

No estágio de desenvolvimento social que nos encontramos, alguém em sã consciência acredita que somente com campanhas educativas os motoristas respeitariam a velocidade máxima nas estradas? Ou o uso do sinto de segurança? Ou “se beber, não dirija” ?

Quantos crimes graves são cometidos por menores estimulados pelo fato que não serem legalmente responsabilizados?

Suécia, Finlândia, Noruega e Dinamarca, países defensores dos direitos humanos, estabelecem a idade penal em 15 anos. Nestes países a qualidade de vida é muito maior e a justiça funciona muito mais eficientemente do que aqui. Consequência: o número de menores de 18 anos presos é extremamente baixo. Boas condições de vida e a sensação que o crime não compensa asseguram estes resultados.

E nós? Quando seremos uma Suécia? Está correto considerar um jovem de 16 ou 17 anos que comete um assassinato como um “menor”, um “irresponsável”?

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Os novos 10 mandamentos


1-  1- Se esforce para ser considerado (a) uma pessoa legal e divertida.  (Nos relacionamentos, não conseguir enxergar os outros é sinal de mediocridade e inferioridade no desenvolvimento pessoal).

2-  2-Você tem liberdade para fazer o que quiser desde que não prejudique outras pessoas, a natureza ou a sociedade.

3-  3-Se beber, não dirija.

4-  4-Não fume nem consuma drogas.

5-  5-Não coma em excesso e faça exercícios regularmente. (Malhar melhora a auto-estima e reduz o custo social agregado pela redução da qualidade de vida).

6-  6-Recicle e consuma menos supérfluos. (Economize água e energias. O preço pelo consumo irresponsável é sempre pago com juros pelas próximas gerações).

7-  7-Não tenha mais do que 2 filhos seus. (Tem gente demais neste planeta).

8-  8-Não fique alheio ao que acontece ao seu redor. Participe. Nunca se omita.

9- 9-Não siga nenhuma religião, partido político ou mandamento se, de alguma forma, prejudicar alguém. (Os fins não justificam os meios).

1010- Ignore completamente os babacas. (Babacas não adotam valores adequados para uma vida em harmonia com o meio ambiente e com a sociedade. Estão num estágio de subdesenvolvido “Humano”. Cuidado, a ignorância é a maior ameaça ao desenvolvimento da humanidade).