Uma era onde diretores administravam suas organizações em função dos seus polpudos bônus.
Pelo bônus vale a pena correr todos os riscos. Afinal, o dinheiro é dos acionistas.
Acertando, bônus. Errando? Pensão milionária...
À medida que estes benefícios desproporcionais tornarem-se público, à medida que a população deixar de ser platéia e passar a participar, as desigualdades diminuirão.
Não dá para poucos continuarem ganhando em detrimento de muitos. O sistema não se sustenta com tanto desequilíbrio.
A convergência para um mundo mais justo, mais digno, mais ético é uma questão de sobrevivência.
Basta olhar para a história da humanidade... O progresso é inevitável.
Aqueles que se beneficiam do “status quo” fazem de tudo para atrasar o progresso.
A idéia é “se servir’ das organizações (sejam elas públicas ou privadas) o máximo que podem.
Que responsabilidade têm estes “afortunados” para com a coletividade?
Que penalidade sofrem por não cumprirem seu papel?
Até quando acharemos aceitável um diretor irresponsável afundar uma empresa e receber uma pensão de milhões de dólares?
Max de Pree disse que um bom líder deixa 2 coisas por onde passa:
1º Herança.
2º Ativos
Por Herança, ele quer dizer seus valores que norteiam a organização.
Por ativos, ele quer dizer resultados positivos, processos melhores, uma empresa saudável.
Infelizmente, o preço a pagar pelo amadurecimento será muito alto...