O que nos torna “Humanos”?
Na história do desenvolvimento do Homem saímos do estágio primitivo, o “Animal”, no qual as únicas preocupações eram sobreviver e reproduzir, para o estágio dito “Humano”.
Neste processo de evolução passamos a nos preocupar, também, com o bem estar de outras pessoas e do meio ambiente.
No passado, não tínhamos escolha. Todas as nossas AÇÕES, reações na verdade, eram focadas no aqui e agora. Nossa imaginação, nossa capacidade de visualizar alem da experiência e da realidade atual eram praticamente nulas. Estávamos presos. Os acontecimentos do presente eram tão opressivos para a nossa capacidade intelectual que só éramos capazes de REAGIR. Visualizar a situação geral, relacionar os fatos e entender que fazemos parte de um sistema complexo e interdependente era impossível para nossa mente subdesenvolvida.
Nossa consciência moral era nula. O mundo era nós, para nós. O bem e o mal, o respeito à integridade e ao direito do outro eram conceitos abstratos demais para serem praticados.
Não tínhamos, ainda, desenvolvido a capacidade de compreender nossas próprias emoções e motivações.
Valores? Que valores possuíamos, se nossa autoconsciência era nula?
Não tínhamos a capacidade de escolher livremente. Não agíamos, simplesmente reagíamos aos estímulos externos.
Neste estágio da evolução ÉRAMOS “ANIMAIS”. Não podíamos ser classificados como “HUMANOS”.
Não existe uma escala para avaliar o grau do desenvolvimento do “HUMANO” nas pessoas. Entretanto, analisando o comportamento atual das pessoas constatamos que NÃO SOMOS TODOS IGUAIS.
Em pleno século XXI existem muitas pessoas retardadas no seu desenvolvimento. Não conseguem compreender o significado da vida, não se sensibilizam com os problemas de outros, só conseguem enxergar a si mesmo. Cometem atrocidades embalados pela ignorância e pelo sub-desenvolvimento.
Eles não estão cientes do que fazem... estão mais para “Animais” do que “Humanos”.
A punição acelera o desenvolvimento do comportamento “Humano”?
A solução está na Educação e na melhoria das condições de vida da população. O problema é que muitas vezes, os responsáveis pela Gestão Pública não são tão “Humanos” para entender as responsabilidades da sua missão.