quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

De repente acordei…


Os pingos da chuva batiam na janela ritmados como no 2o movimento do concerto Inverno de Vivaldi.

De repente acordei...

Sonhei que eu gerenciava uma empresa na qual os funcionários eram felizes. Uma empresa onde se via que o sorriso no chão da fábrica era natural e espontâneo.

Uma empresa onde os funcionários tinham orgulho de trabalhar, eram ouvidos, respeitados e se sentiam responsáveis pela manutenção do espírito de cooperação.

Manda quem pode, obedece quem tem juízo” NÃO se aplicava a nossa realidade.

A gestão participativa era praticada. As pessoas se respeitavam.

A empresa era estruturada com base em Equipes, em Equipes Auto-Geridas, não em deptos. O espírito de equipe fazia toda a diferença!!!

A relação ganha-ganha imperava.

Toda contribuição era reconhecida e recompensada. Ganhei uma camiseta do PSV Eindhoven de um operador que, como reconhecimento, fora premiado com uma viagem à Holanda...

Inúmeras viagens, prêmios em dinheiro, inclusive carros eram distribuídos em função das melhorias efetuadas pelas equipes.

A participação nos resultados não era um “me engana que eu gosto”.

Vários gestores do exterior, inclusive sindicalistas da Inglaterra, vieram conhecer como nossa empresa conseguia ser tão especial.

O segredo era o comprometimento e o envolvimento dos funcionários alimentados pela fé que todos, inclusive a liderança, tinham no modelo de gestão!

A auto-gestão funciona! Só depende de maturidade...

Continua chovendo...

Como um sonho pode retratar a realidade?