Muitas Instituições se comportam como um viciado.
O mecanismo básico de defesa (a qualquer vício) é a negação.
“Renunciar por quê?”... “Não tenho nada a esconder”... “Não tenho dinheiro no exterior”...
“Minha fortuna foi construída honestamente”... “Fazemos jus ao nosso salário”...
Quantas vezes ouvimos isto de nossos políticos?
A hipocrisia, o isolamento, a falta de percepção da realidade são maneiras comuns de viciados responderem a crise.
Mentem para si mesmos, pois não querem admitir seus desvios.
A hipocrisia toma conta do ambiente, pois ninguém expõe, com franqueza, o que pensa.
A busca frenética por mais “poder”, mais “dinheiro”, mais “tempo” (a satisfação está lá fora) é mecanismo de fuga de um viciado.
Não admitindo seus problemas, nunca conseguirão resolvê-los.
A ilusão de que tudo está sob controle acaba deteriorando a ética.
Eventos grotescos, altamente repugnantes não são Institucionalmente tratados de forma adequada.
Pelo fato de, neste País, termos ignorantes demais, esta falta de consciência, de valores e de ética na política é aceita como “normal”.
E o problema se arrasta...
A única saída para recuperar uma Instituição com comportamento de viciado é a avaliação externa.
Por esta razão, a imprensa e a população consciente precisam explicitar “o vício”: Comunicação é essencial!
Água mole em pedra dura...