Precisamos crescer.
Crescer de forma auto-sustentada.
Vejo amigos super-endividados vivendo acima do seu padrão
familiar.
Vejo famílias com muitos filhos, muito mais do que os podem
sustentar.
Vejo Organizações com fluxo de caixa negativo que esperam por
um milagre para voltar a ser o que eram no passado.
Vejo prefeituras sem fontes de renda e dependentes do governo
federal.
Vejo meu País inchando a maquina estatal com mais ministérios,
mais secretarias e gastando mais do que deveria e investindo muito menos do que precisa para sustentar a melhoria da
qualidade de vida.
Vejo escolas públicas sem professores motivados e
completamente defasados tecnologicamente.
Vejo um Congresso
prestes a aprovar mais 410 novos municípios, muitos sem condições de se
auto-sustentarem.
Que Pais é este?
Filas em aeroportos que não comportam a demanda; filas na rodovia
Anchieta pois, o porto de Santos não comporta escoar a safra de grão;
congestionamento em quase todas as cidades, pois não investimos em
infra-estrutura de transporte público.
Vejo uma previdência quase falida porque privilegiou o
funcionalismo público por muitos anos.
Não existe milagre.
A multiplicação dos Pães só acontece na bíblia.
Seja uma família, um município, um estado ou um pais, não dá para
crescer sem poupança.
Trabalhamos quase 5 meses por ano só para pagar impostos.
Quanto deste montante vai para investimento?
Imposto não tem a finalidade principal de sustentar a máquina
do estado.
INVESTIR HOJE PARA COLHER AMANHÃ.
Este é o único caminho para as pessoas e para o Pais.
As famílias, as organizações públicas e privadas não tem fim
em si mesmo.
Se estas entidades não forem auto-suficientes estarão literalmente
prejudicando alguém. Não uma outra entidade abstrata , mas uma pessoa real, de
carne e osso.
Infelizmente, muitos gestores destas entidades não tem consciência disto.
Continuamos a gerar filhos, a nos endividar, a depender de
outros, e a acreditar que existe um deus brasileiro e que no fim tudo dará
certo.
Vi empresas maravilhosas e lucrativas definharem e falirem.
Acompanho com tristeza o empobrecimento e o retrocesso
Argentino.
Vi o drama de famílias sendo desfiguradas pelo desemprego,
pelas drogas e a incompetência da gestão familiar.
Sem poupança não há investimento.
Não podemos consumir mais do que geramos.
Não devemos sobreviver as custas de outros.
Sem investimento não há crescimento da qualidade de vida.
Existir não é tudo.