Alguém neste País acredita que não exista nenhuma relação entre construtoras e políticos?
Alguém acredita que não exista superfaturamento ou favorecimento a uma ou outra empresa, nas obras contratadas pelas prefeituras, governos estadual ou federal?
Alguém acredita que os serviços pagos pelas empresas públicas, neste País, sejam os mais baratos possíveis?
Quem pode aceitar um senado que tem 81 senadores e mais de 6.000 funcionários apadrinhados? Quem pode confiar num senado que não percebe quão absurdas são as nomeações de diretores, parentes e aspones?
Quem pode acreditar em políticos que elegeram como presidente do conselho de ética, um deputado com o histórico de José Araujo e, que ainda defende “penas alternativas” para evitar cassações?
Meus Deus, ESTE PAÍS NÃO É SÉRIO MESMO. Os políticos já perderam o senso do ridículo. Como conseguem?
Apesar de tudo, ao contrário do que muitos pensam, Brasil tem jeito!
Não seremos eternamente conhecidos no exterior como o País do carnaval, do futebol, das prostitutas, da violência e da corrupção. Temos muita gente boa e bem intencionada, que não perdeu a capacidade de se indignar e que não aceita o status quo.
Essas pessoas precisam, cada vez mais, se manifestar, se expor e assumir cargos públicos.