Na década de 1970, cerca de 70% dos alunos do curso de Ciências da Computação, no IME, eram mulheres; hoje, 15%
Nos últimos cinco anos, apenas 9% dos alunos formados no curso de Ciências de Computação do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP em São Carlos eram mulheres; no Bacharelado em Sistemas de Informação, foram 10% e em Engenharia de Computação, 6%.
Uma pesquisa realizada pela Microsoft mostrou que as mulheres tendem a se considerar menos aptas para as carreiras de exatas conforme crescem.
As razões, segundo a pesquisa, são: ausência de modelos femininos na área, falta de confiança na equidade entre homens e mulheres para exatas e a ausência de contato com cálculo e programação antes da faculdade.
Um estudo realizado na Southeastern Louisiana University, nos Estados Unidos, buscou investigar por que o número de estudantes mulheres em ciências da computação da universidade tinha diminuído.
A conclusão do estudo, que pode ser encontrado no Journal of Computing Sciences in Colleges, mostra que as meninas são menos estimuladas às carreiras de tecnologia.
Fonte: http://jornal.usp.br/universidade/por-que-as-mulheres-desapareceram-dos-cursos-de-computacao/
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