Ateu, liberto-me das amarras da crença
Questiono, penso, duvido sem temor
A ética brota da razão e da empatia
Não preciso de deuses para ser moral
Ah, a vida! Rara, bela, efêmera
Aprecio-a mais do que os crentes na eternidade
Sou parte do cosmos, tentando entendê-lo
Do pó vim, ao pó voltarei, mas que importa?
O presente é tudo, não há outro plano
Vivo o agora com intensidade febril
Grato por pensar, ver, sentir este mundo
Que oportunidade única, que dádiva!
Aceito serenamente o ciclo natural
A morte não me assusta, é só transformação
Sou ateu, sim, e com orgulho o proclamo
Minha filosofia é profunda, ética, admirável
Desafio os estereótipos, os preconceitos tolos
Meu ateísmo é fonte de significado e beleza
Vejo o universo com olhos maravilhados
E nesta existência finita, encontro o infinito.
MONTANARI
Setembro 2026
Nenhum comentário:
Postar um comentário