Gestores, por um lado são planejadores com uma perspectiva de longo prazo, uma autoridade que insiste em decisões em que o futuro pesa mais que o presente. Por outro lado procuram gratificações imediatas. Estes dois lados estão em constante conflito.
Será que isto se aplica a gestores públicos? Existe realmente o conflito? Ou o foco no presente, no aqui e agora, é dominante?
Vejamos o caso do nosso querido ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho.
PLANEJAMENTO é um processo em que se determina um conjunto integrado de ações e procedimentos para a consecução de um ou mais objetivos.
Objetivos de curto ou longo prazo? Objetivos pessoais ou coletivos?
O gestor deve dominar a arte de decidir sobre o quanto se deve sacrificar o presente em troca de um futuro melhor.
Saber onde, quanto e quando investir tempo e recurso faz parte de suas atribuições básicas.
O gestor público, em especial, tem a obrigação moral de olhar o todo e, não só, o seu próprio interesse. Nosso ministro Bezerra Coelho é um gestor. Suas ações demonstram que falhou na essência da sua função. Não há desculpas. Falhou na alocação de recurso. Falhou no planejamento do longo prazo.
A conta de uma gestão pública ineficiente, por incompetência ou irresponsabilidade, está sempre endereçada para a população... é ela quem paga esta conta e com juros... Muitas vezes, tempos depois do gestor deixar seu cargo...
Qual a punição para um gestor público ineficiente?
Destituição do cargo? Cadeia?
Isto é pouco!
Gestores ineficientes precisam ser desmascarados publicamente. Sua incompetência precisa ser exaltada para que se sintam humilhados e descubram que não são especiais. Eles precisam sentir que estão ocupando um cargo, desempenhando uma função e isto não os tornam superiores nem merecedores de privilégios.
Bezerra Coelho é só mais um, entre as centenas de gestores que não percebem (e se percebem não se importam) que sua incompetência afeta a qualidade de vida (ou a própria vida) de muitas pessoas. Dormem tranquilos porque acham que fizeram o melhor possível. Só não entendem que o melhor possível não é o suficiente...
Nada como a ignorância para reinar tranqüilo!
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