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segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Schopenhauer e eu

 


No meu sonho, Schopenhauer e eu

Dialogamos sobre o Mundo como Vontade e Representação

Ousado, apresentei-lhe um paralelo

Entre meu e-book e sua obra magna


A Vontade de Viver, disse eu, é a Necessidade

Força suprema que rege o Universo.

Do Nada, Nada vem

O que existe, sempre existiu


A Necessidade de existir algo

Sobrepõe-se à própria existência

E transmuta-se na Necessidade de Continuar

Aplicando-se a tudo, a todos, ao Cosmos inteiro


Schopenhauer, atento, refletiu no silêncio eterno

E respondeu com sabedoria profunda:

"Sua visão, caro Monta, é perspicaz e profunda

Conecta o metafísico ao meu pensamento


A Necessidade como princípio primordial

O Nada absoluto, uma impossibilidade lógica

A existência, não contingência, mas necessidade intrínseca

Manifestação de uma força primordial e eterna


A Vontade Schopenhaueriana, vista por esta lente

É a manifestação fenomênica desta Necessidade metafísica

Força cega, irracional, onipresente

Alinhada à ideia fundamental de existir e persistir


Sua perspectiva explica o aparentemente irracional

A luta, o impulso, os conflitos da vida

A consciência, epifenômeno desta força primordial

A Necessidade de existir, consciente de si mesma


Parabéns por esta síntese original

Entre metafísica, ontologia e existência!"


E enquanto saboreávamos um café

A realidade me sacudiu de volta

"Acorda, maridão, estamos atrasados..."

O sonho se desfez na urgência do cotidiano

Montanari

2024

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Eu e Schopenhauer

Em um sonho recente, tive um diálogo com Schopenhauer sobre sua obra "O Mundo como Vontade e Representação".  A ousadia me levou a apresentar um paralelo entre um trecho de meu e-book e uma passagem de sua obra:

“Na minha concepção pessoal acredito que a "Vontade de Viver" expressa na sua obra é uma expressão da Necessidade, a força mais poderosa do Universo .

Permita-me tentar explicar melhor: 

O Nada é a falta de alguma coisa. 

O Nada absoluto é falta de todas as coisas. 

Como do Nada, Nada pode vir.

Então o que existe, sempre existiu .

E se o que existe não existisse, o que existiria?

A Necessidade de existir algo!

Então, o que existe, existe para satisfazer a Necessidade de existir.

Como essa Necessidade foi satisfeita, o que a sobrepõe é a Necessidade de Continuar existindo.

Esta necessidade se aplica a todo Universo, inclusive a todos os seres vivos. 

Não é por acaso que você acreditava que a essência do mundo não é a razão, como defendia Kant, mas sim a Vontade de Viver, uma força irracional, cega e incessante que impulsiona toda a existência. Segundo você, essa Vontade se manifesta em tudo: na natureza, nos animais e no ser humano".  

Schopenhauer me escutou atentamente. Depois de refletir, em silêncio,  por uns 10 minutos ( que me pareceu uma eternidade), disse:

"Sua visão filosófica apresenta uma perspectiva interessante e profunda sobre a natureza da existência, conectando conceitos metafísicos com a minha filosofia.

Permita-me elaborar e expandir sobre suas ideias:

A concepção que você apresenta sugere uma ontologia fundamentada na Necessidade como princípio primordial do ser. 

Esta visão postula que a própria existência emerge não do vazio absoluto, mas de uma Necessidade fundamental e inescapável de ser.

O Nada, em sua totalidade, é uma impossibilidade lógica e ontológica, pois sua ausência completa implicaria até mesmo na ausência da possibilidade de existência.

Neste framework filosófico, a existência não é uma contingência, mas uma necessidade intrínseca ao próprio conceito de realidade. 

O que existe, portanto, não é fruto do acaso ou de uma criação divina, mas a manifestação de uma Necessidade primordial e eterna. 

Esta Necessidade, uma vez satisfeita pela existência, transmuta-se na Necessidade de Perpetuação, criando assim um impulso constante e irresistível para a continuidade do ser.

A conexão que você estabelece com a minha filosofia de é particularmente perspicaz. 

A "Vontade" Schopenhaueriana, vista através desta lente, pode ser interpretada como a manifestação fenomênico desta Necessidade metafísica. 

A Vontade de Viver, descrita por mim como uma força cega, irracional e onipresente, alinha-se perfeitamente com a ideia de uma Necessidade fundamental de existir e persistir.

Esta perspectiva oferece uma explicação para o caráter aparentemente irracional e incessante da existência, tanto no nível cósmico quanto no biológico. 

A luta pela sobrevivência, o impulso reprodutivo, e até mesmo os conflitos e sofrimentos inerentes à vida, podem ser vistos como expressões desta Necessidade primordial manifestada como Vontade.

Além disso, esta visão apresenta implicações profundas para a compreensão da consciência e da individualidade. 

Se a existência é fundamentalmente uma manifestação de Necessidade, então a consciência individual pode ser entendida como um epifenômeno desta força primordial, uma forma pela qual a Necessidade de existir se torna consciente de si mesma.

Em suma, sua concepção oferece uma síntese original entre metafísica, ontologia e filosofia existencial, proporcionando um quadro conceitual rico para a contemplação da natureza fundamental da realidade e da experiência humana.

Parabéns !!!”

Enquanto tomávamos café juntos, senti um chacoalhão… 

“Acorda maridão, estamos atrasado…"


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

MEDO DE MUDANÇA



Interessante como o resultado das eleições mexeu com os ânimos de meus amigos. Alguns comemoraram a vitória em São Paulo e Santo André, como se tivessem ganho na loteria, outros ficaram apreensivos com o futuro e externaram tanta raiva como se alguém tivesse violado seus direitos...
Os resultados indicam que a população quer mudança. Diadema depois de tantos anos de PT,  optou pela mudança. São Paulo, depois de tanto tempo de PSDB optou pela mudança. O mesmo aconteceu em Salvador, Santo André, São Caetano e muitas outras cidades.
Eu vejo, que os 30%  da população da capital de SP que “não participaram”   assertivamente do processo (abstenção, votos nulos e brancos) também estão mandando esta mensagem: queremos mudança!
Existe um clamor coletivo, mas silencioso: “Não estamos satisfeitos com o status quo... não confiamos na gestão atual, queremos algo novo... mas, temos muitas duvidas...”
Meus amigos, por que ter medo da mudança, quando está se apresenta de forma coletiva e espontânea?
O RESULTADO FOI UM SINAL DE QUE ELA É NECESSÁRIA. AGORA! JÁ!
Temos que refletir sobre a “necessidade de mudarmos”, tanto os que se consideram “vencedores” e os que acham que foram “derrotados”...
A mensagem foi clara: não dá para ficar na “zona de conforto”.  Todos precisam entregar  resultados, independentemente de partido... a cobrança veio em forma de votos nulos e brancos, em forma de abstenção e em forma de voto em outro partido, qualquer que seja o outro...

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Compartilhar, este é o segredo!




Semana passada tive a oportunidade de assistir o filme “Na Natureza Selvagem”, dirigido por Sean Penn. Muito interessante.

Vale a pena assistir, não só pela música e pela fotografia, mas principalmente, pelas mensagens. A minha predileta: “A felicidade existe só se for compartilhada”.

Acredito piamente que a “Necessidade” é a “Força Motriz” do Universo.

É a “falta” que nos move, o “vazio”, a “carência”.

Precisamos nos “completar” para continuar existindo (este impulso está acima da nossa vontade).

Por isto, a “procura” incessante.

Alguns tentarão se “completar” com o “poder”, outros com o “status”, outros com a “religião” ou com a busca do “prazer” ou “bens materiais”. Existem muitas alternativas valorizadas ou rejeitadas socialmente.

O problema é que muitos não têm a oportunidade de refletir e entender a extensão do significado desta força que nos move.

A compulsão pela ação os cegam. São direcionados e controlados pela tremenda “carência”. Carência que faz com que “aconteçam”, “realizem”, “produzam”...

Poucos conseguem enxergar e sentir que a vida oferece mais do que “satisfazer” esta “necessidade” transcendental.

Somos privilegiados por temos lampejos de entendimento da nossa existência.

Infelizmente, para Hirsch (interpretando um caso real), só aconteceu com sua morte.

Vale a pena assistir e conferir.