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Este artigo da HBR nos obriga a refletir sobre a importância de olhar para "fora"...
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quinta-feira, 24 de novembro de 2016
quarta-feira, 2 de novembro de 2016
Reflexões sobre a Vida e a Morte
Extrato de uma conversa com meu falecido amigo Fernando:
"Nossa Instituição está morrendo.
Infelizmente, muitos de nós não quer acreditar na gravidade da situação.
É o principio do "auto-engano" em ação: sentimos mas não queremos acreditar no que sentimos.
Não estamos vivendo mais uma crise. O cenário externo mudou.
Não dá mais para pensar na nossa Instituição olhando para suas qualidades. Posso mencionar dezenas.
Não dá mais para pensar na nossa Instituição olhando para suas deficiências. Posso mencionar dezenas.
Não dá para aceitar que a solução de nossos problemas é de responsabilidade de quem nos criou. Esse momento já passou.
Estamos entrando em um novo momento das organizações públicas e privadas:
A era da Efetividade.
Nenhuma Instituição ineficiente conseguirá sobreviver.
Alguém em sã consciência consegue acreditar que daqui a 15 anos estaremos vivos, neste ambiente de mudanças, se nosso modelo mental atual permanecer o mesmo?
Será possível justificar nossa existência pelo que custamos versus o que oferecemos em troca para a sociedade?
Nenhuma instituição ineficiente sobreviverá neste novo cenário.
Não percebemos a urgência da situação e estamos condenados a definhar e definhar e perder nossa identidade e enfraquecer nossa imagem já desgastada…
O momento de sonhar com nosso crescimento já passou.
Não temos tempo para um novo “me engana que eu gosto”.
Não temos tempo para soluções paliativas, reativas, conservadoras e brigas territoriais.
É preciso reduzir o tamanho, fechar “atividades”, efetuar uma reestruturação radical para reduzir custos.
Prestar serviços de qualidade sem investimentos é impossível. Investir sem uma dolorosa reestruturação é impossível.
O QUE ESTAMOS ESPERANDO?
QUE UM MILAGRE ACONTEÇA?
É MELHOR MORRER AOS POUCOS?
Até quando vamos sobreviver vivendo na decadência? Sem investimentos? Com atrasos nos pagamentos?
Ou acreditamos que somos responsáveis pela construção da nossa sobrevivência ou morremos procurando um culpado interno e um "salvador da pátria” externo.
A luta pela sobrevivência nunca é indolor.
Sei muito bem o que estou falando”.
Caro Fernando, como sinto falta dos nossos papos…
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