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sábado, 22 de março de 2025

Viver



Vive plenamente quem se liberta,

Explorando novos caminhos a cada amanhecer.

Quem experimenta o desconhecido,

Veste-se de cores ousadas,

E estabelece diálogos com estranhos.


Vive plenamente quem escreve sua própria história,

Sem roteiros pré-definidos.


Vive plenamente quem abraça paixões,

Preferindo o turbilhão de emoções

Ao silêncio monótono solidão.

Quem faz os olhos brilharem,

Transforma bocejos em sorrisos,

E deixa o coração dançar descompassado.


Vive plenamente quem ousa mudar,

Perseguindo sonhos além do horizonte.

Quem ignora conselhos sensatos,

Ao menos uma vez,

Para ouvir os apelos do coração.


Vive plenamente quem viaja,

Quem mergulha em livros,

Quem se embala em melodias,

E encontra graça no próprio reflexo.


Vive plenamente quem nutre o amor-próprio,

E aceita mãos estendidas em apoio.


Vive plenamente quem celebra cada instante,

Encontrando beleza até nas gotas da chuva.


Vive plenamente quem abraça o novo,

Questiona o desconhecido,

E compartilha sabedoria sem reservas.


Vive plenamente quem celebra a vida em sua plenitude,

Consciente de que viver

É mais que apenas respirar.

É um ato de coragem e alegria.


Montanari 22/03/2025

domingo, 21 de agosto de 2022

Caminhar é viver

 


Caminhar sem os pés da imaginação

É estar parado enquanto se anda,

É estar morto enquanto se vive.

Caminhar com os pés da imaginação 

É viver num futuro presente,

É reviver um passado ausente.

Pobres daqueles que não caminham…

Eu caminho para sentir

Sentir os sons, as cores, os movimentos

Os suores,  beleza

da estrada em que vivo.

Montanari - Agosto/2022

terça-feira, 10 de maio de 2022

SOL DA MEIA NOITE

 


Viajar só é preciso. 

O destino? 

Qualquer que seja este destino, esta jornada será sempre um encontro consigo mesmo. 

Foi o que aconteceu comigo quando, sentado lá em Nordkapp, no chão,  ouvindo as músicas que amo e vendo o sol da meia noite! 

Tive a oportunidade de refletir como foi importante para mim aquela viagem solitária de triciclo. 

Como me sentiria se nunca conseguisse realizá-la? 

Depois dos 65, a consciência da morte me afetou de forma muito profunda. Senti a necessidade de me libertar da rotina e dedicar o maior tempo possível para realizar aqueles sonhos sufocados pelos compromissos cotidianos: 

-Uma longa viagem solitária; 

-Percorrer o Caminho de Santiago novamente; 

-Ver a Aurora Boreal; 

-Visitar a Universidade de Uppsala na Suécia para apaziguar a mágoa de não ter utilizado a bolsa de estudos que ganhei após a conclusão do curso de graduação; 

-Escrever outro livro; 

-Brincar com meus netos. 

Quantas pendências ainda preciso eliminar para partir com serenidade?

Para um ateu, como eu, que reconhece o imenso valor de estar vivo, de possuir a capacidade de poder pensar, sentir e se emocionar, a responsabilidade de querer deixar de existir é enorme. 

Quando minha lista de sonhos a realizar for a zero, qual a razão para eu continuar vivendo? 

Reconheço que não vivo para servir outros. Sou escravo de mim mesmo. Sou prisioneiro de minhas necessidades e sonhos, mas de forma alguma, ficaria ou seria feliz causando sofrimento ou prejudicando outros. Meus valores morais guiam minhas ações. 

Minha vida só tem sentido se estiver enriquecendo meus sentimentos e experiências alinhada com minha visão de mundo. 

Olhando aquele espetáculo da natureza, senti que tenho, ainda, muito que crescer, aprender e viajar... 


sexta-feira, 21 de julho de 2017

Diário de um momento



Diário de um Momento

Este texto é antes de mais nada
a tentativa de descrição
de um momento 
em que acreditei
que mudar era possível…
não só possível 
mas, necessário.

Mudar?
Quem? 
Eu?
Será que devo mudar?

(Silêncio…)
(Silêncio prolongado o bastante pra descobrir… descobrir que…)

Todo processo de mudança começa com uma crença.

É preciso acreditar
para mudar.
Acreditar?
Sim, é preciso acreditar
para mudar,
para realizar,
para criar,
para viver!

(Silêncio).

Será que isto tem algum sentido?

Não sei se a palavra certa é
Acreditar ou Querer…

Acreditar ou Querer ou Sentir?

Sentir?

Sim. É preciso sentir!

Para mudar é preciso
Sentir,
Querer,
Acreditar.

Mudar o que?

Eu ou o que vejo lá fora?

Lembrei de Bias, o filósofo:
Carrego comigo todos os meus bens!

Sou o que vejo,
E o que sinto.
E sinto mais do que vejo.
E o que vejo e o que sinto
São meus…
Carrego comigo.
Minha verdadeira fortuna…

(Silêncio)

Sou pobre, ainda…

Preciso mudar…

Apesar da música…
Apesar de ver o azul…
O azul, o branco, o verde,  o vermelho…
Como é bonito
ver as cores…
sentir a música…

Preciso mudar!
Preciso Querer mais…
preciso Sentir mais…
Para viver.

Mudar e continuar mudando…
Para continuar é preciso mudar…

A bagagem tão leve…
Tão sem história…
Passa desapercebida.

Vupt!
Se foi…
Sem mudança…
Sem reflexão…
Um momento…

O espaço entre os 2 pontos é
um momento, 
um instante tão pequeno, 
tão vazio se não existir mudança…


Minha vida…

obs.:
Este texto foi escrito por mim há uns 40 anos... encontrei perdido num livro dos tempos da faculdade... lendo, entendo o que sou agora e porquê sou como sou... minha visão de mundo daquela época me levou a ser o que sou...

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Olhos Abertos

Para minha querida mãezinha que abriu meus olhos para o mundo!
Com ela aprendi que a única riqueza é ver.
Ver com os olhos e o coração.
Sou rico.
Carrego comigo todos os meus bens...






sexta-feira, 6 de junho de 2014

O segredo da juventude…


Hoje, no café da manhã no hotel em Vitasaari, tinha uma mesa com umas 15 pessoas, todos homens, todos pelo menos 10 anos mais velhos do eu…
Riam, falavam alto, contavam piadas, um deles deu um arroto daqueles de chamar atenção… não estavam nem ai para os outros hospedes…
Eu pensei, minha nossa, e este é o país com o melhor sistema de ensino do mundo…
Belo exemplo…

Eles se levantaram e sairam na mesma animação.
Eu continuei tomando meu café.  Aproveitei para pesquisar as condições do tempo no trajeto, mandar um email pra Ma e depois fui no estacionamento para pegar a calça de chuva no triciclo.

Quando vejo aquele bando de velhos, caracterizados, todos de moto, 50 cc, chapa preta, não deu para ver a marca BSA? BMW? 
Faziam parte de um moto-clube e estavam fazendo um tour pela Finlândia com suas 50cc de colecionadores…

Só consegui tirar a foto do retardatário… 
Fiquei tão frustado… Se soubesse antes, teria ido conversar com eles. 
Quanta história eu não teria escutado?


Agora entendi o comportamento deles… 
“motoqueiro" nunca envelhece (ou amadurece…).

Isto me levou a pensar que esta viagem está sendo para mim, 
UM RENASCER TODOS OS DIAS…

Como disse Steve Jobs: "Stay hungry. Stay foolish".


Como é bom viver!