segunda-feira, 30 de maio de 2011

NÓS VALEMOS PELO QUE POSSUÍMOS


Minha empregada tem o cartão de crédito uma grande loja de roupas.

Seu cartão foi clonado. Fizeram 2 compras em 2 lojas de games no Morumbi num total de 1.500 reais. Fizeram 3 refeições, no mesmo dia, no mesmo local, no valor de 350 reais.

Com a fatura em mãos ela vai até o banco para explicar que ela não fez estas compras e recebe a informação que tem que pagar a fatura se não seu nome vai ao SERASA, “...pois, o banco não vai ficar no prejuízo”. Ela solicita os boletos com as assinaturas. Jura que não fez as compras. O atendente se recusa a mostrar e afirma que ela não tem o direito de vê-los, mas oferece um empréstimo para ela pagar as despesas (que não fez) em 12 vezes...

Se ela não fosse uma pessoa tão humilde seria tratada com tanto desrespeito?

Que treinamento esse banco dá para seus funcionários?

Sinto-me envergonhado, pois tenho conta neste banco.

Num país sem valores, num país que políticos ficam milionários em um mandato, onde a educação, a criminalidade, a burocracia e a corrupção se nivelam aos piores países do mundo, o que se pode esperar?

NÓS VALEMOS PELO QUE POSSUÍMOS. O tratamento que recebemos depende do nosso saldo bancário, da nossa aparência e do nosso círculo de relacionamentos. Esse é o Brasil de todos...

“Boas instituições são criações de seus participantes”. Então, como se avalia um banco que tem funcionários que trata seus clientes desta forma?

Infelizmente, esse banco é o reflexo da cultura que ainda domina neste país...