Elegia Funesta
Ó cidade de cinzas e sombras
Teu silêncio grita mais alto que sirenes
Nos escombros da civilização
Jazem sonhos despedaçados e promessas não cumpridas
As ruas vazias ecoam com passos fantasmas
De crianças que nunca crescerão
De mães que nunca embalarão
De amantes que nunca se encontrarão
A ciência, em sua arrogância cega
Criou monstros de luz e fogo
Que devoram a própria essência da vida
Deixando apenas o vazio e o horror
Ó Benjamin, em tua loucura insana
Lançastes sementes de destruição
A coleta? Frutos amargos de dor
Que nem mil primaveras poderão apagar
Montanari -
Agosto 2025