quarta-feira, 21 de março de 2018

O futuro da Educação será: APRENDER FAZENDO?




No passado era suficiente os alunos passarem 4 ou 5 anos trabalhando duro em tarefas, laboratórios e exames para obter um diploma de graduação que sinalizasse competência e acesso a um bom emprego.

Os empregadores investiam semanas ou meses treinando os seus graduados recém contratados para que seu conhecimento pudesse ser aplicado às necessidades específicas da empresa.

Hoje, em contraste, os empregadores querem recém-formados que não eles precisam treinar.

Isso significa que os alunos devem aprender e aplicar seus conhecimentos ao mesmo tempo, dentro e fora da sala de aula, sem acrescentar meses ou anos extras aos seus estudos.

Depois de conquistarem seus diplomas, espera-se que estejam prontos para concorrer a empregos e entrar imediatamente na vida profissional, sem treinamento adicional.

No contínuo impulso global pela eficiência e competitividade, a educação e a formação são agora encaradas como a responsabilidade da universidade.

Estudantes devem não apenas para aprender e sintetizar o assunto, mas adaptá-lo e colocá-lo em prática quase que imediatamente.

Essa ideia de aprender fazendo é o que agora é chamado de “aprendizagem experiencial” e, embora seja exigente, também é muito eficaz.
Em sala de aula, esse método de aprendizado significa substituir a pedagogia do passado pelo giz-e-saliva por questionamento e aprendizado baseado em problemas e projetos.

Esse método reconhece que palestras sobre assuntos complexos e abstratos são difíceis de ser compreendido, e que a aprendizagem prática por meio da experiência, facilita a compreensão de temas complexos e também torna mais fácil a memorização.

Será esse o futuro do ensino superior?

Ishwar K. Puri

Dean of Engineering, McMaster University