sexta-feira, 2 de outubro de 2015

“Existe luz no fim do túnel?


Ontem participei de uma assembléia entre trabalhadores e sindicato em uma "Empresa" financeiramente inviável.
Os salários são pagos atrasados e quando tem disponibilidade de caixa…

70% dos trabalhadores votarão CONTRA  a greve.
Foi uma decisão acertada.

Segundo meu ponto de vista, as receitas continuarão a cair. 
ANO QUE VEM A SITUAÇÃO SERÁ AINDA PIOR.

“Existe luz no fim do túnel?

No caso da impossibilidade de injeção imediata de capital, SEM CUSTO, a "Abordagem Estratégica Clássica" para salvar a empresa não funcionará. (Já vivi essa situação muitas vezes).

Para esta "Empresa” só existe uma solução: a adoção da "Abordagem Estratégica Renovadora", ou se preferirem um “Turnaround” ou  “Tornar-se viável". 
Para isto é preciso Reagir, Economizar e Voltar a Crescer.

As medidas de sucesso devem ser: “Redução de Custo” e “Fluxo de Caixa”.

Redução de custos significa reestruturação, demissão, eliminação de ativos e atividades que não contribuam com o aumento do caixa.
ISTO DÓI.
Mas, não existe outro caminho para salvar a empresa da insolvência.
(Neste caso estou admitindo que não há possibilidade de injeção de capital sem custo).

A grande armadilha é a empresa  (funcionários e gestores) ficarem presos ao passado:
"Falhar em abandonar pressupostos e práticas do legado antigo mesmo quando esses hábitos são limitadores ou já não são mais relevante". 

Outra armadilha que já vivi quando trabalhei na Inglaterra é:  
"A empresas fazer lançamentos que não são robustos suficientes para enfrentar o tamanho do desafio”.

É preciso persistencia.
É preciso cortar imediatamente e com coragem.
É preciso tomar consciência que cortar custos é só a primeira fase.
É preciso inspirar a esperança.
Sofrimento gera uma cultura de pessimismo e insegurança. 
É preciso pintar vividamente a visão de longo prazo para os funcionários e mostrar que existe mais do que o foco na sobrevivência…

Meus amigos, não existe almoço de graça. 
Alguém sempre paga a conta. 
Esta empresa errou no passado por incompetência e falta de visão de seus gestores.
Agora o momento é crucial. 
Espero que o novo grupo diretor enxergue que "fazer o que sempre foi feito" não é uma opção válida.
Para crescer é preciso tomar a decisão estratégica correta.

Infelizmente, existem aqueles que acreditam na possibilidade de dinheiro novo e sem custo "cair do céu”… afinal, "quem nos criou é responsável pela nossa sobrevivência”
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