domingo, 15 de novembro de 2009

A era da irresponsabilidade e a convergência mundial


O escândalo do anúncio dos bônus milionários para os CEO´s de empresas americanas quando estas anunciavam prejuízos bilionários foi o prenúncio do fim da era da irresponsabilidade.

Uma era onde diretores administravam suas organizações em função dos seus polpudos bônus.

Pelo bônus vale a pena correr todos os riscos. Afinal, o dinheiro é dos acionistas.

Acertando, bônus. Errando? Pensão milionária...

À medida que estes benefícios desproporcionais tornarem-se público, à medida que a população deixar de ser platéia e passar a participar, as desigualdades diminuirão.

Não dá para poucos continuarem ganhando em detrimento de muitos. O sistema não se sustenta com tanto desequilíbrio.

A convergência para um mundo mais justo, mais digno, mais ético é uma questão de sobrevivência.

Basta olhar para a história da humanidade... O progresso é inevitável.

Aqueles que se beneficiam do “status quo” fazem de tudo para atrasar o progresso.

A idéia é “se servir’ das organizações (sejam elas públicas ou privadas) o máximo que podem.

Que responsabilidade têm estes “afortunados” para com a coletividade?

Que penalidade sofrem por não cumprirem seu papel?

Até quando acharemos aceitável um diretor irresponsável afundar uma empresa e receber uma pensão de milhões de dólares?

Liderar é servir!

Max de Pree disse que um bom líder deixa 2 coisas por onde passa:

1º Herança.

2º Ativos

Por Herança, ele quer dizer seus valores que norteiam a organização.

Por ativos, ele quer dizer resultados positivos, processos melhores, uma empresa saudável.

O fim da era da irresponsabilidade começou com a queda do muro de Berlin, tornou-se pública com o escândalo dos bônus de Wall Street e culminará com o degelo total do Pólo Norte.

Infelizmente, o preço a pagar pelo amadurecimento será muito alto...

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