quarta-feira, 3 de abril de 2013

Acesso a Tecnologia na Educação e a Renda Familiar



Uma pesquisa sobre professores do ensino médio e do ensino superior nos EUA constatou que a tecnologia educacional tornou-se central para a profissão do magistério. 
Ao mesmo tempo que a internet, os celulares e as mídias sociais trouxeram novos desafios para os professores, eles relatam diferenças significativas no acesso a estas tecnologias entre alunos de baixa e alta renda familiar.
A pesquisa vem do Pew Research Center, que entrevistou mais de 2.400 professores no final 2012. 
Quando perguntado sobre o impacto da internet e da tecnologia na educação em sua profissão ...
  • 92% dos professores disseram que a internet tem um "grande impacto" na sua capacidade de acessar conteúdo, recursos e materiais para as aulas.
  • 57% disseram que a tecnologia tem um grande impacto em sua interação com os alunos.

A pesquisa constatou que as ferramentas educacionais tecnológicas são amplamente utilizadas em salas de aula e nas atividades, e uma grande maioria dos professores estão satisfeitos com o apoio da tecnologia e dos recursos que recebem de suas escolas. 

A tecnologia móvel tornou-se central para o processo de aprendizagem, com 73% dos professores dizendo que eles ou seus alunos usam dispositivos móveis em sala de aula ou em casa para completar as tarefas. Quase 50% dos professores apontaram o uso de  tablets.
Professores de alunos de baixa renda, no entanto, são muito menos propensos do que professores de alunos de alta renda a usar tablets (37% contra 56 %) em suas salas de aula.
Apenas 15% dos professores cujos alunos são de famílias de alta renda dizem que sua escola está "defasada" na utilização eficaz da tecnologia no processo de aprendizagem, enquanto 39% dos que lecionam para alunos de famílias de baixa renda classificam sua escola como "defasada".
A disparidade não apenas se manifesta na escola: 50% dos professores dos alunos de maior renda afirmaram que todos os seus estudantes têm acesso às ferramentas digitais que precisam em suas próprias casas. Esta afirmação cai para apenas 3% entre os professores dos alunos mais pobres.
O acesso ou não à internet, em casa, contribui para a diferença no desempenho dos alunos, segundo declaração de 56% dos professores. 
(com base nos dados do artigo dos editores do eschool news de abril 2013)

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