Sandra aceita o jeito que as coisas são
Motta indaga o porquê tem que ser assim
E eu, peregrino da vida, pergunto:
Por que esperar imóvel
Pela alegria que não vem?
O agora é presença viva
Eu rejeito a resignação!
Eu abraço a aceitação ativa!
Aceitar não é resignar-se
É dançar com o vento
Mesmo quando ele traz a tempestade
No Caminho, sob chuva torrencial,
Enquanto caminhava para celebrar meus 73 anos,
Aprendi que a presença é um guarda-chuva invisível.
Não lutamos contra o céu
Mas caminhamos sob ele
Com passos de aceitação
Um dia de chuva, um dia de sol
São páginas do mesmo livro
Que lemos com olhos atentos
A felicidade não é um destino
É uma companheira de jornada
Que sorri quando a reconhecemos
No agora, sempre no agora
As coisas são como são
E nós somos com elas
Montanari
Abril 2025

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